Na mineração desenvolveu conhecimentos técnicos, passando a ser técnico em reconhecimento de terrenos; trabalhou para o governo no levantamento do sertão brasileiro. Alistou-se na tropa da capitania de Minas Gerais, sendo nomeado pela rainha Maria I, comandante da patrulha do Caminho Novo em 1781.
Já criticava a exploração da metrópole sobre a colônia. Pediu licença do posto de alferes por não conseguir a sonhada promoção militar. Durante um ano morou no Rio de Janeiro, época em que desenvolveu projetos a canalização dos rios Andaraí e Maracanã, não aceitos pelo vice-rei.
A frustração na recusa de seu projeto aumentou sua repulsa pela submissão a Portugal. Organizou um movimento com Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e Inácio José de Alvarenga Peixoto. O movimento se inspirou nas ideias iluministas e na independência das colônias norte-americanas.
Nessa época, os moradores de Minas já não conseguiam pagar as cem arrobas de ouro anuais à Fazenda Real. A decretação da derrama aprofundou ainda mais a rejeição à metrópole, pois definia uma cobrança forçada de 538 arrobas de ouro em impostos atrasados.
Os inconfidentes saíram as ruas dando vivas à República com grande adesão popular, antes de se tornar numa revolução de fato, devedores da Fazenda Real delataram os atos dos inconfidentes. Tiradentes foi traído e sobrecarregado de toda pena.
Recaiu sobre Tiradentes a culpa total pelo movimento, foi o único conspirador condenado à morte. Em 21 de abril de 1792, percorreu em procissão nas ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro em direção a atual praça Tiradentes, onde foi executado, esquartejado e salgado. Tornou-se um mártir e herói da Independência e da República.
Fontes:
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u137.jhtm
http://www.unificado.com.br/calendario/11/tiradentes.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tiradentes
Texto extraído do site www.historiabrasileira.com de autoria de Fernado Rebouças.
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