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Estudante de São Gonçalo é premiada na Academia Brasileira de Letras

Beatriz Vieira Cunha, de 14 anos, ficou em 4º lugar no concurso de crônicas promovido pela Academia Brasileira de Letras para comemorar o “Centenário de Nascimento de Rachel de Queiroz”. Ela, que é aluna do 9º ano do Colégio Municipal Presidente Castello Branco, localizado no bairro do Boassu, em São Gonçalo, recebeu o diploma de premiação na noite da última quinta-feira na sede da instituição no Rio de Janeiro.

A jovem foi selecionada com a crônica “Entre tantas conversas, eis que surge Rachel de Queiroz”, que fala do amor que a escritora nutria pelos fuzileiros navais. A crônica narra a experiência de Beatriz como espectadora de um desfile de 7 de setembro quando, em conversa com um amigo, descobre a paixão da escritora que, se estivesse viva, completaria 100 anos em 2010.

“A Rachel tinha admiração pelos militares, descobriu isso depois que veio morar no Rio de Janeiro, na Ilha do Governador. Após assistir aos desfiles cívicos e enaltecer os fuzileiros em seus textos, tornou-se a madrinha dos fuzileiros navais”, contou Beatriz, entusiasmada horas antes de ser premiada. “Receber o título é muito importante para mim porque, através dele, represento meu município e minha escola”, afirmou.

Moradora da Covanca, São Gonçalo, Bia, como é chamada pelas amigas, conta que sempre gostou de Português e a sua inspiração vem das coisas mais simples do cotidiano. “Sempre gostei de escrever. Às vezes fico em casa sem fazer nada e acabo escrevendo diversos textos”, revela.

Esta é a primeira vez que Beatriz participa de um concurso literário. A aluna tomou conhecimento do evento através da escola.

“A Secretaria Municipal de Educação nos enviou um ofício e nossos professores convocaram os alunos interessados em participar e trabalharam a ideia com eles”, disse a diretora do Castello Branco, Maria Alice Chacon.

Para o concurso, ela contou com o apoio da família e dos professores. “Quando a professora falou na sala de aula logo me empolguei para participar. Cheguei em casa e não consegui escrever nada. Fiquei desesperada. A sorte foi a minha mãe que conversou comigo e me acalmou. Só depois disso é que consegui fazer a crônica”, explica.

Apesar de gostar de Português, a menina não pretende seguir carreira literária. “Estou estudando para passar em alguma escola técnica. Quero fazer Eletrotécnica. Depois quem sabe faço alguma coisa voltada para a literatura”, afirma.


Fonte: Jornal O São Gonçalo On line

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